quarta-feira, 18 de junho de 2008

Sensações da (minha)Alma...





Hoje algo perturbou o meu sossego. Uma espécie de criatura que ressuscitou a minha aflição, desenvolveu no meu sistema hormonal uma espécie de tremor do corpo, asfixia os meus poros que descontroladamente libertam suor num instinto de sobrevivência. Os meus poros que sempre se habituaram a estar fechados como consequência de isolamento do mundo. Hoje entraram em super-aquecimento. A minha pele, que é a fronteira entre mim e o mundo, experimenta mecanismos de termorregulação que fazem-me sentir calor ou frio. Mas hoje ela não me faz sentir nenhum dos dois e no entanto liberta água como se o meu corpo necessitasse ser arrefecido. Também sinto a visão nebulada e algo desfocada, e diria que estou num pesadelo. Sinto coisas que não sei explicar ou porque ninguém até então as experimentou e talvez seja por isso que também eu não as consiga explicar(...)
Ouço a minha garganta arranhada por tentar em vão soltar algum som. Aqui não há atmosfera, aqui não há nada… É como na Lua. Se o mundo caísse nada se ouviria na Lua, pois o som não tem um meio por onde se transmitir. O som, ao contrário da luz não se propaga no vazio.
Será que é onde me encontro?
No vazio?
Realmente tenho a sensação de estar a flutuar mas, por vezes não sinto o corpo e este prega-me partidas. Ou talvez não haja corpo nenhum, seja apenas a minha alma. Isso explicaria todas as sensações com que me defrontei! É isso!
Mas espera lá!
Só a alma?
E o corpo?
Estarei morta?

2 comentários:

Luis disse...

Se estás morta, estarei eu a falar com um anjo???

Quanto à tua dúvida:
Existem inúmeras coisas que dá para fazer no blogue, onde muitas delas também ainda não sei, mas quanto às cores faz o seguinte:
Em cima na chamada "Navbar" clica em personalizar, aí é onde podes fazer ou incluir várias coisas.
No lado esquerdo clica em "Tipos de letra e cores", Depois podes alterar a cor do texto, a cor do título do blogue e a cor do título de mensagem. É neste último que os links ficam da cor que nós quisermos.

Anónimo disse...

Palavras para quê?